O Estranho

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Achei interessante essa mensagem e a transcrevo aqui:


Crônica: 

O ESTRANHO!!! 

Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu um estranho, recém-chegado à nossa pequena cidade.

Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este encantador personagem, e em seguida o convidou a viver com nossa família.

O estranho aceitou e desde então tem estado conosco.

Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial.

Meus pais eram instrutores complementares: Minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer.

Mas o estranho era nosso narrador.

Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias.

Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência.

Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!

Levou minha família ao primeiro jogo de futebol.

Fazia-me rir, e me fazia chorar.

O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.

Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado alguma vez, para que o estranho fosse embora).

Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o estranho nunca se sentia obrigado a honrá-las.

As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa… Nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de longo prazo, usava sem problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.

Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas o estranho nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente.

Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos.

Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes evidentes, outras sugestivos, e geralmente vergonhosos.

Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pelo estranho.

Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.

Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era ao principio.

Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda o encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia...

Seu nome?

Nós o chamamos Televisor...

Nota: Agora tem uma esposa que se chama Computador e um filho que se chama Celular!    







Opinião: 

Cuidado Com A Televisão..

Por PROF MENEGATTI                http://www.abtd.com.br  Data da Publicação: 08/09/2009


Cuidado! Somos inundados diariamente com milhares de informações, que entram em nossas casas, por meio dos inúmeros canais de TV.

Muitas destas informações são importantes e úteis às nossas vidas, outras, porém, nada edificam e, portanto, merecem um cuidado maior dos telespectadores, especialmente os pais. 


Por isso não admita a TV pelo menos nestes dois lugares: 
Onde sua família faz as refeições.
E nos quartos.


Você já pensou como aquele "tubo" corrói a família? Assim você concluirá que vale a pena a restrição. 


No inicio dos anos 80, um estudo de uma universidade revelou que um terço das crianças de quatro a cinco anos, nos USA, renunciariam ao relacionamento com seus pais em favor da TV.


Antigamente as famílias se reuniam na sala para conversar. 
Hoje ai de quem falar quando o pai está assistindo o jornal ou perguntar alguma coisa, quando a mãe estiver assistindo a novela das oito. 


A comunicação pára quando a TV está ligada. Enfim, quem pode competir com esse vasto cardápio de imagens e comerciais...


Levantamentos indicam que o norte-americano adulto vê televisão em média, a enormidade de 30 horas por semana. E os pré-escolares ficam diante da televisão em media 27 horas por semana. 


Imagino o que se deve esperar de uma sociedade que se orgulha de ter mais lares com televisão (98%) do que banheiros internos (97%).


Pense nisso! Agora a escolha é sua...

Fonte:

http://www.abtd.com.br - Data da Publicação: 08/09/2009  Por PROF MENEGATTI

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